quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Site da Prefeitura: De olho nas chuvas de verão, Defesa Civil de Magé lança projeto inédito no estado


“A Defesa Civil sempre atuou protegendo a população e agora vai para o interior das comunidades”, explicou Gilber Câmara, coordenador da Defesa Civil do município de Magé. Após meses de trabalho, no final de novembro será lançado o Plano de Contingência da cidade, que será personalizado para atender cada área de risco mapeada em todos os seis distritos.
Na manhã desta terça-feira (30), agentes de saúde e assistentes sociais do CRAS de Santo Aleixo, segundo distrito de Magé, participaram da capacitação que prepara o grupo de multiplicadores que vão orientar a comunidade sobre as ações e cuidados a serem tomados em casos de desastre. O projeto inclui a implantação de NUDECs (Núcleos de Defesa Civil) e UPCs (Unidades de Proteção Civil), conforme explicou o coordenador municipal: “o projeto inicia em fase piloto no final de novembro no 2º distrito, e posteriormente vai chegar aos demais distritos. E cada uma das áreas que já mapeamos e cadastramos os moradores, vai contar com atendimento e estratégias específicas para atender a comunidade quando houver o alerta”, relatou Câmara.

De acordo com a o major Alex de Souza Alves, instrutor da Secretaria Nacional de Defesa Civil, a implantação do plano em Magé corresponde ao objetivo principal de preservar vidas. “Como Magé não dispõe de muitos recursos, a Defesa Civil está investindo em prevenção, uma forma mais barata e eficaz de cuidar da população”, esclareceu o militar.

Participação dos moradores e projetos comunitários complementam Plano
O instrutor Alves também ressaltou a importância da adesão popular no processo: a boa aceitação da comunidade é notável, pois há uma mudança de postura e o cidadão se doa em serviço à sua comunidade. “Além dos agentes multiplicadores, as áreas de risco contarão com pontos de apoio em locais estratégicos e projetos comunitários como o ‘Defensor Amigo do Peito’ e a ‘Defensinha’, que vai contar com a participação de crianças. Nossa intenção é tornar a área resiliente, que significa deixar a população preparada para agir antes da ocorrência do desastre”, complementou o coordenador da Defesa Civil, Gilber Câmara.
Todo o trabalho vai contar com a parceria de outras secretarias e a realização de simulados e treinamentos. O monitoramento através dos pluviômetros já instalados nessas localidades também será integrado com a força tarefa do projeto. “Com o trabalho integrado, os moradores que são nossos monitores vão alertar quando os pluviômetros marcarem o nível de 30 milímetros de chuva. Esses agentes vão para os pontos estratégicos e todas as equipes estarão mobilizadas e organizadas para atender a comunidade afetada”, finalizou o coordenador.

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