quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Site da Prefeitura: Palácio Anchieta completa 63 anos


No último dia 22 de outubro o Palácio Anchieta, prédio que hoje é utilizado como base para Poder Executivo da cidade, completou 63 anos de história. Obra do então Prefeito de Magé, José Ullmann Junior, que construiu o prédio após uma tempestade que danificou alguns prédios, dentre eles o que servia como sede para a Prefeitura, localizado na época no terreno que hoje abriga a delegacia de Polícia.


 O “Prédio da Prefeitura”, como é chamado pela população, foi inaugurado junto com o Paço Municipal, tal evento foi prestigiado pela presença do então Governador do Estado do Rio de Janeiro, Edmundo de Macedo Soares, e do Bispo diocesano Petrópolis, D. Manuel Pedro da Cunha Cintra, que benzeu as novas instalações. Na ocasião também foi desterrado o busto de bronze do capitão José Ullmann, um dos grandes personagens da política mageense. O nome Palácio Anchieta foi uma proposta do vereador Alcy de Moraes Vidal, em homenagem a uma figura representativa da fé do povo de Magé, o Padre José de Anchieta da companhia de Jesus.



 O Palácio Anchieta, com sua arquitetura imponente do Estado Novo, característica marcante do momento Getuliano no Brasil, ainda hoje serve ao Poder Executivo e é uma testemunha dos tantos momentos vividos pela política mageense, principalmente, nos últimos anos, mas é o palco da história presente de Magé e do futuro promissor da nossa cidade.


Um comentário:

  1. Magé

    Ivone Boechat


    Magé nasceu num berço aconchegante no leito dos rios, numa esteira verde, entre botões de flores, recostada nas montanhas, contemplando as cachoeiras pássaros, vales e palmeiras.
    Magé, sangue indígena, raça guerreira, história linda da resistência humana,dnados vencedores... adotada e rejeitada por conquistadores históricos, cresceu sem nenhum complexo de inferioridade ou rejeição. Magé é filha do coração.
    Magé é Magé por opção. Aprendeu a conviver, desde menina com todo tipo de decepção, o que não impediu nem impedirá que ultrapasse os desafios do crescimento rumo à liberdade: aos que a feriram no passado - perdão.
    Magé, terra enriquecida pelo suor e a lágrima de seus filhos, onde jamais se ouviu o canto da desistência. As ideias diversificadas e as ideologias apenas são o palco onde atores de todas as filosofias se abraçam quando a cortina se fecha ao final da representação. Somos todos iguais, só pensamos diferente.
    Magé acende a luz de sua luta nas manhãs resplandecentes e se recolhe ao por do mais lindo sol, cheio de brilho e calor, que nasce e se põe todos dos dias, quando o Dedo de Deus pede silêncio aos seus filhos para orar. É tempo de agradecer. Magé tem um altar ecológico e se curva para louvar a Deus. É tempo de gratidão: 450 anos de fé.
    Magé homenageia a família que vive, confia e trabalha em suas tribos pacíficas, de mãos entrelaçadas, enfeitando a aldeia para construir e esperar o progresso, que espera um dia alcançar, até que ouçam o grito ecoando no corredor de tantas e outras necessidades:
    - Universidade para todos
    - reconstrução da estrada de ferro que liga Mauá a Petrópolis - ativando o turismo intermunicipal;
    - construção de um hospital a altura das necessidades do povo;
    - construção da escola que atenda às crianças com necessidades especiais;
    - Centro de Artes
    -Teatro
    Ah! Magé, como você é linda, há 450 anos fazendo artes!

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