No último dia 22 de outubro o Palácio Anchieta, prédio que hoje é utilizado como base para Poder Executivo da cidade, completou 63 anos de história. Obra do então Prefeito de Magé, José Ullmann Junior, que construiu o prédio após uma tempestade que danificou alguns prédios, dentre eles o que servia como sede para a Prefeitura, localizado na época no terreno que hoje abriga a delegacia de Polícia.
O “Prédio da Prefeitura”, como é chamado pela população, foi inaugurado junto com o Paço Municipal, tal evento foi prestigiado pela presença do então Governador do Estado do Rio de Janeiro, Edmundo de Macedo Soares, e do Bispo diocesano Petrópolis, D. Manuel Pedro da Cunha Cintra, que benzeu as novas instalações. Na ocasião também foi desterrado o busto de bronze do capitão José Ullmann, um dos grandes personagens da política mageense. O nome Palácio Anchieta foi uma proposta do vereador Alcy de Moraes Vidal, em homenagem a uma figura representativa da fé do povo de Magé, o Padre José de Anchieta da companhia de Jesus.
O Palácio Anchieta, com sua arquitetura imponente do Estado Novo, característica marcante do momento Getuliano no Brasil, ainda hoje serve ao Poder Executivo e é uma testemunha dos tantos momentos vividos pela política mageense, principalmente, nos últimos anos, mas é o palco da história presente de Magé e do futuro promissor da nossa cidade.
Magé
ResponderExcluirIvone Boechat
Magé nasceu num berço aconchegante no leito dos rios, numa esteira verde, entre botões de flores, recostada nas montanhas, contemplando as cachoeiras pássaros, vales e palmeiras.
Magé, sangue indígena, raça guerreira, história linda da resistência humana,dnados vencedores... adotada e rejeitada por conquistadores históricos, cresceu sem nenhum complexo de inferioridade ou rejeição. Magé é filha do coração.
Magé é Magé por opção. Aprendeu a conviver, desde menina com todo tipo de decepção, o que não impediu nem impedirá que ultrapasse os desafios do crescimento rumo à liberdade: aos que a feriram no passado - perdão.
Magé, terra enriquecida pelo suor e a lágrima de seus filhos, onde jamais se ouviu o canto da desistência. As ideias diversificadas e as ideologias apenas são o palco onde atores de todas as filosofias se abraçam quando a cortina se fecha ao final da representação. Somos todos iguais, só pensamos diferente.
Magé acende a luz de sua luta nas manhãs resplandecentes e se recolhe ao por do mais lindo sol, cheio de brilho e calor, que nasce e se põe todos dos dias, quando o Dedo de Deus pede silêncio aos seus filhos para orar. É tempo de agradecer. Magé tem um altar ecológico e se curva para louvar a Deus. É tempo de gratidão: 450 anos de fé.
Magé homenageia a família que vive, confia e trabalha em suas tribos pacíficas, de mãos entrelaçadas, enfeitando a aldeia para construir e esperar o progresso, que espera um dia alcançar, até que ouçam o grito ecoando no corredor de tantas e outras necessidades:
- Universidade para todos
- reconstrução da estrada de ferro que liga Mauá a Petrópolis - ativando o turismo intermunicipal;
- construção de um hospital a altura das necessidades do povo;
- construção da escola que atenda às crianças com necessidades especiais;
- Centro de Artes
-Teatro
Ah! Magé, como você é linda, há 450 anos fazendo artes!