Prédios, passarela e túneis da cidade exibem cartazes.
Protesto contra projeto de lei será na próxima segunda-feira (26).
O Centro do Rio está repleto de faixas de convocação para o ato a contra a aprovação do projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo. O G1 encontrou cartazes no prédio da Central do Brasil, na passarela da Avenida Presidente Vargas e no edifício do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, marcou o protesto para a próxima segunda-feira (26). A concentração será na Avenida Rio Branco, no Centro, próximo à Igreja da Candelária, a partir das 14h.
Também há um grande outdoor na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, ao lado da pista sentido Túnel Rebouças.
No domingo (18), foi instalada uma grande faixa sobre o Túnel Novo, na Zona Sul, que liga as avenidas Princesa Isabel, em Copacabana, e Lauro Sodré, em Botafogo.
Faixas e cartazes de grande porte chamando para defender os interesses do estado na questão dos royalties começaram a ser expostos em diversos pontos do Rio na última semana.
O protesto tem como objetivo evitar que a presidente Dilma Rousseff sancione o projeto, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 6.
Perda de R$ 4 bilhões por ano
No dia 7, Cabral declarou, ao chegar a uma reunião no Ministério da Fazenda com Guido Mantega e outros governadores, que o estado do Rio de Janeiro perderá R$ 4 bilhões por ano com as alterações aprovadas pelo Congresso Nacional na lei dos royalties do petróleo.
No dia 7, Cabral declarou, ao chegar a uma reunião no Ministério da Fazenda com Guido Mantega e outros governadores, que o estado do Rio de Janeiro perderá R$ 4 bilhões por ano com as alterações aprovadas pelo Congresso Nacional na lei dos royalties do petróleo.
"O projeto de lei em si gera um colapso nas finanças públicas do estado do Rio de Janeiro. Gera no estado uma perda de R$ 4 bilhões no ano que vem. É absolutamente inviável. O estado fecha as portas. Então, não se faz Olimpíadas [previstas para 2016], não se faz Copa do Mundo [em 2014], não se paga servidores públicos, aposentados e pensionistas", declarou Cabral a jornalistas.
Royalties
O projeto de lei traz uma redução de 30% para 20% na fatia de royalties destinada à União. Os estados produtores deixariam de receber os atuais 26,25% dos royalties, passando para 20%. Os municípios produtores também passariam de 26,25% para 15% em 2013 diminuindo até 4% em 2020. Municípios afetados por embarcações sairiam dos atuais 8,75% para 3% em 2013, para chegar a 2% em 2020.
O projeto de lei traz uma redução de 30% para 20% na fatia de royalties destinada à União. Os estados produtores deixariam de receber os atuais 26,25% dos royalties, passando para 20%. Os municípios produtores também passariam de 26,25% para 15% em 2013 diminuindo até 4% em 2020. Municípios afetados por embarcações sairiam dos atuais 8,75% para 3% em 2013, para chegar a 2% em 2020.
Estados não produtores aumentariam sua fatia nos royalties: sairiam dos atuais 7% para 21% em 2013, chegando a 27% em 2020. Os municípios não produtores também veriam crescer sua parcela: dos atuais 1,75%, passariam a 21% em 2013 e chegariam a 27% em 2020.
Fonte: G1
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