domingo, 29 de abril de 2012

Especial: Soterramentos em Piabetá 3

O Aluguel Social que vive atrasado

Muitas famílias que dependem do Aluguel Social estão em uma difícil situação: 
Voltar para suas casas ainda interditadas; ou
Procurar um outro imóvel; ou
Ser pressionado pelo proprietário para pagar do seu próprio bolso.

Atualmente estão atrasados os meses de Janeiro, Fevereiro, Março e Abril de 2012. Parece que o atual Governo quer que as famílias façam algo que as prejudique, como voltar para suas casas.

Extra Online

17/02/12 07:10
Moradores de Magé que perderam suas casas em deslizamento em 2009 estão sem receber aluguel social há seis meses


Desde que houve a sucessão municipal em Magé, em agosto de 2011, os moradores da Rua Prefeito Assis Ribeiro, vítimas de um deslizamento de terra ocorrido em dezembro de 2009, deixaram de receber o aluguel social da prefeitura. Uns retornaram para suas casas, que permanecem interditadas, outros têm sido pressionados pelos proprietários dos imóveis que estão ocupando.
É o caso da família de Marcos Antônio Nolasco, de 28 anos, inquilino da dona de casa Angélica da Fonseca, de 35, que está há quatro meses sem receber o pagamento. Ela conta que, em novembro, recebeu as parcelas atrasadas referentes aos meses de julho, agosto, setembro e outubro de 2011. Os seguintes, permanecem descobertos.
— Ao mesmo tempo em que dependo do aluguel para comprar remédios, não me sinto confortável em despejar essa família, que tem quatro filhos — diz Angélica. — Mas não posso suportar esse impasse por muito tempo.
O pai de Nolasco, o aposentado por invalidez Antônio da Silva Nolasco, de 57 anos, também teve a casa destruída e está há dez meses sem receber o aluguel social.
— Já fui por diversas vezes ao Cras (Centro de Referência da Assistência Social), e lá eles dizem que estão aguardando decisão judicial para regularizar a situação. Nas últimas vezes em que estive lá, colocaram um policial do meu lado para me constranger. Isso é humilhante — indigna-se Antônio.
Prefeitura: pagamento volta em março
Dono do imóvel onde Antônio está morando, o também aposentado José Afonso dos Santos Filho, alugou casas para três famílias vítimas do desabamento. De acordo com ele, todos os aluguéis estão atrasados.
— A situação virou uma bagunça. Essas pessoas perderam tudo e não posso colocá-las na rua. São 150 famílias que estão sofrendo — diz José Afonso.
De acordo com a Prefeitura de Magé, o pagamento de aluguel-social será regularizado em março, mas as obras para a contenção da encosta ainda não têm previsão para começar. A prefeitura informou, também, que cerca de 500 unidades do conjunto habitacional que será construído no bairro de Vila Nova serão destinadas às famílias que perderam suas casas em 2009.

Prefeitura de Magé

Sem data, possível 09/2012

Prefeitura libera aluguel social

A Prefeitura de Magé vai convocar, a partir de dezembro, os beneficiários do aluguel social para assinarem os contratos e receberem os valores correspondentes as parcelas de meses anteriores.
Há cerca de quatro meses, desde a gestão anterior do governo municipal, os pagamentos do benefício não estavam sendo repassados às famílias vítimas das chuvas de dezembro de 2009.

Com a nova administração, que assumiu em agosto, foi iniciado um processo de revisão dos benefícios concedidos, onde assistentes sociais do município avaliaram e realizaram acertos administrativos e contratuais.
Resolvidas as devidas questões, os recursos para efetuarem os pagamentos já estão disponíveis e, de acordo com o levantamento realizado, mais de 100 famílias vão receber o cheque social.



2 comentários:

  1. De que adianta shopping em Magé, shopping é para vender o que já foi fabricado, o que será comercializado no shoppping será fabricado em outros municipios dando emprego para outras cidades,Magé precisa é de indústrias e faculdades, o povo de Magé que não tem um emprego na prefeitura, compra onde trabalha que com certeza é fora de Magé.
    Temos condições de sermos os melhores na agricultura do rj. não somos!, por falta de apoio
    Temos condições de termos transporte fluvial, Maua x Praça XV, com menor tempo de viagem e menor custo, com a construção de um porto vamos ganhar indústrias e escuar nossa produção, falta interesse dos governantes.

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    1. Gostei muito de seu comentário, que pena que foi na publicação errada. Vou copiar e passá-lo para o Shopping em Magé´.

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