A Secretaria estadual do Ambiente contestou os dados divulgados na terça-feira pela Abrelpe (Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). De acordo com a associação, o Estado do Rio avançou apenas 0,1 ponto percentual no tratamento adequado de seu lixo (de 68%, em 2011, para 68,1%, em 2012). A secretaria, no entanto, afirmou que os números estão incorretos e apresentou uma diferença discrepante em relação à Abrelpe. Segundo o governo, o aumento na destinação de resíduos de forma correta foi de 53 pontos percentuais (de 39%, em 2011, para 92%, em 2012).
A Abrelpe, por sua vez, reafirma os dados divulgados:— Esses dados estão defasados — diz Luiz Firmino, subsecretario executivo do Ambiente. — Acredito que isso se deva à velocidade com que a coisa está acontecendo. Fechamos, em média, dois lixões por mês, e o número muda rápido.
— Nosso panorama é fruto de uma pesquisa junto aos municípios. Não inventamos dados. Publicamos exatamente o que nos respondem — afirma Carlos Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe, que aponta a causa para a diferença dos 68,1% computados pela associação que dirige, contra os 92% da secretaria: — Estão juntando aterro sanitário com aterro controlado, o que não deveria ser feito.
Firmino rebate:
— Negativo. O único aterro controlado, hoje, é em Magé.
Em compensação, Silva Filho concorda que o trabalho esteja caminhando rápido:
— O estudo é referente a 2012. De dezembro até agora, muita coisa avançou.
Fonte: Jornal O Globo
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